Vamos ter que engolir a China
De Lhasa no Tibet até a próxima parada que é Xian na China, foram 38 horas de trem, nas poltrona desconfortáveis e com mais pessoas que assento, uma experiência difícil mas com recompensas, nessa viagem foi possível ver diversas etnias chinesas e bem divertido tentar comunicar com eles já que nenhum deles falavam inglês ( explicar que eu era do Brasil era uma árdua tarefa, mas depois que eles entendiam, AHHHHH BA-GI… AHHHH RONALDO).
Xian, uma cidade extremamente desenvolvida, tudo moderno, muito dinheiro e bem grande como tudo na China, ali fica o Exercito de Terracota, umas das maiores descobertas arqueológicas do Século XX (um fazendeiro descobriu isso por acidente em 1974, muito estranho ninguém saber da existência disso, sendo que segunda descobertas mais de 700.000 pessoas trabalharam na construção do Mausoleu do Imperador Quin e do Exercito, em 2000 anos não passou para frente essa informação, eu acho isso meio estranho) interessante, o Mausoleu dizem que é imenso mas ainda não foi explorado e exercito está lá meio escavado e deixado assim prós turistas ver, parece tudo meio armado, meio falso.
Passei alguns dias em Xian, visitando o quarteirão Mulçumano (onde tinha comida boa e barata, tudo com muita fritura e muito óleo), algumas Pagodas e por fim um zoológico, afinal eu queria ver Pandas, mas uma decepção, primeiro que não tinham Pandas e segundo ver como chineses não tem noção alguma de como tratar animais, celas em vez de jaulas, tudo de concreto e pequeno, com chineses batendo no vidro e gritando para chamar a atenção dos animais em nítida depressão e quando as jaulas/celas eram abertas dava pra ver chineses jogando refrigerante, salgadinho e tudo que era possível para os pobres animais, uma experiência muito ruim e sai de lá o mais rápido possível.
Mais 16 horas de estrada e chego até Pequim, encontro uma cidade um inverno rigoroso, -3 de dia e ate -7 a noite e sempre nublada, dava desanimo de sair da cama do albergue, mas tive que ficar por lá por 2 semanas a espera de dois vistos o indiano e o vietnamita, por um lado foi bom, bastante tempo pra descansar, sem muita correria e mais tempo você observa mais e capta mais detalhes, conseguindo entender o complicado povo chinês, a cidade oferece muitas coisas para fazer, muitos lugares históricos, desde a Cidade Proibida até a Muralha da China, mas o frio como eu já disse atrapalha muito para aproveitar esses passeios. A cidade é extremamente internacional, muita gente vem pra cá para estudar Mandarim (tem que ter muita força de vontade).
Um dos lugares que eu mais gostei foi o templo do Céu, principalmente pela grande concentração de pessoas da terceira idade e extremamente ativas, milhares deles, dançando, jogando corais, cantando em corais, tocando algum instrumento ou até mesmo jogando peteca com os pés.
A culinária de Pequim não é tão boa quanto a de Xian, tive que experimentar umas bizarrias tipo churraquinho de Bicho de Seda, escorpião e gafanhoto, a única coisa que salva la é o Pato de Pequim Assado.
Depois desse longo tempo em Pequim eu parti para Guilin, uma cidade bem ao sul, quase já chegando ao Vietnã, uma cidade que os chineses dizem em provérbios que é tão bonita que você não acredita, eu não acreditei mesmo, a neblina era tanta que mal pude ver a cidade, não pude ir até os campos de arroz no alto das montanhas que eram absurdamente bonitos em fotos e nem mesmo dava pra ver alguma coisa das estranhas formações rochosas perto do rio, os sobrou mesmo uma das cavernas que era bem interessante, o único problema é sempre os chineses fazendo muito barulho e maltratando a natureza como sempre. Última parada foi em Nanning, a cidade para se chegar ao Vietnã, mais uma gigante de milhões de habitantes e que me surpreendeu em plena segunda feira, 10 horas da noite todo mundo nas ruas (ao sul o tempo é bem mais ameno, fazia 18 graus essa noite) e o melhor nas praças eles colocam sistemas de som com alto falantes e começam a dançar, mais de 300 pessoas fazendo a mesma dança tudo coreografado e pessoas de 10 ate 80 anos, cada canto um tipo de música diferente, muito legal.
140 horas na estrada em 30 dias, diversas cidades visitadas, serviu para ter uma idéia da China e do povo chinês, mas não para entende-los completamente, é preciso muito mais, o chinês é um povo amigável e que faz de tudo para de ajudar, tem um grande senso de trabalho em grupo, mas é também bastante fechado quanto as coisas fora da China, a parte ruim é o governo, com políticas de censura, lavagem cerebral e repressão, tem total controle sobre esse bilhão e muitos habitantes, o que me da medo.
Agora é Vietnã e Camboja na correria.
Xian, uma cidade extremamente desenvolvida, tudo moderno, muito dinheiro e bem grande como tudo na China, ali fica o Exercito de Terracota, umas das maiores descobertas arqueológicas do Século XX (um fazendeiro descobriu isso por acidente em 1974, muito estranho ninguém saber da existência disso, sendo que segunda descobertas mais de 700.000 pessoas trabalharam na construção do Mausoleu do Imperador Quin e do Exercito, em 2000 anos não passou para frente essa informação, eu acho isso meio estranho) interessante, o Mausoleu dizem que é imenso mas ainda não foi explorado e exercito está lá meio escavado e deixado assim prós turistas ver, parece tudo meio armado, meio falso.
Passei alguns dias em Xian, visitando o quarteirão Mulçumano (onde tinha comida boa e barata, tudo com muita fritura e muito óleo), algumas Pagodas e por fim um zoológico, afinal eu queria ver Pandas, mas uma decepção, primeiro que não tinham Pandas e segundo ver como chineses não tem noção alguma de como tratar animais, celas em vez de jaulas, tudo de concreto e pequeno, com chineses batendo no vidro e gritando para chamar a atenção dos animais em nítida depressão e quando as jaulas/celas eram abertas dava pra ver chineses jogando refrigerante, salgadinho e tudo que era possível para os pobres animais, uma experiência muito ruim e sai de lá o mais rápido possível.
Mais 16 horas de estrada e chego até Pequim, encontro uma cidade um inverno rigoroso, -3 de dia e ate -7 a noite e sempre nublada, dava desanimo de sair da cama do albergue, mas tive que ficar por lá por 2 semanas a espera de dois vistos o indiano e o vietnamita, por um lado foi bom, bastante tempo pra descansar, sem muita correria e mais tempo você observa mais e capta mais detalhes, conseguindo entender o complicado povo chinês, a cidade oferece muitas coisas para fazer, muitos lugares históricos, desde a Cidade Proibida até a Muralha da China, mas o frio como eu já disse atrapalha muito para aproveitar esses passeios. A cidade é extremamente internacional, muita gente vem pra cá para estudar Mandarim (tem que ter muita força de vontade).
Um dos lugares que eu mais gostei foi o templo do Céu, principalmente pela grande concentração de pessoas da terceira idade e extremamente ativas, milhares deles, dançando, jogando corais, cantando em corais, tocando algum instrumento ou até mesmo jogando peteca com os pés.
A culinária de Pequim não é tão boa quanto a de Xian, tive que experimentar umas bizarrias tipo churraquinho de Bicho de Seda, escorpião e gafanhoto, a única coisa que salva la é o Pato de Pequim Assado.
Depois desse longo tempo em Pequim eu parti para Guilin, uma cidade bem ao sul, quase já chegando ao Vietnã, uma cidade que os chineses dizem em provérbios que é tão bonita que você não acredita, eu não acreditei mesmo, a neblina era tanta que mal pude ver a cidade, não pude ir até os campos de arroz no alto das montanhas que eram absurdamente bonitos em fotos e nem mesmo dava pra ver alguma coisa das estranhas formações rochosas perto do rio, os sobrou mesmo uma das cavernas que era bem interessante, o único problema é sempre os chineses fazendo muito barulho e maltratando a natureza como sempre. Última parada foi em Nanning, a cidade para se chegar ao Vietnã, mais uma gigante de milhões de habitantes e que me surpreendeu em plena segunda feira, 10 horas da noite todo mundo nas ruas (ao sul o tempo é bem mais ameno, fazia 18 graus essa noite) e o melhor nas praças eles colocam sistemas de som com alto falantes e começam a dançar, mais de 300 pessoas fazendo a mesma dança tudo coreografado e pessoas de 10 ate 80 anos, cada canto um tipo de música diferente, muito legal.
140 horas na estrada em 30 dias, diversas cidades visitadas, serviu para ter uma idéia da China e do povo chinês, mas não para entende-los completamente, é preciso muito mais, o chinês é um povo amigável e que faz de tudo para de ajudar, tem um grande senso de trabalho em grupo, mas é também bastante fechado quanto as coisas fora da China, a parte ruim é o governo, com políticas de censura, lavagem cerebral e repressão, tem total controle sobre esse bilhão e muitos habitantes, o que me da medo.
Agora é Vietnã e Camboja na correria.
Monge na Pagoda do Grande Ganso Selvagem
Drum Tower em Xian
Exercito de Terracota
Cozinheiro mirim no quarteirão muçulmano de Xian
A Cela do chimpanze, se sente em casa com essa maravilhosa pintura na parede
Por do Sol em Xian
De estrela do mar a cigarra, tudo comestivel
Comecei com Bicho de Seda, casca dura e cremoso por dentro, ruim
Depois Escorpião e Gafanhoto, ai sim, crocante, um delícia
Nevou... Aleluia, vi nevar pela primeira vez na minha vida
Cidade Proibida, no único dia de céu azul em 2 semanas
Postura que o Mao está de olho
Olha eu ai
Dentro da Cidade Proibida
Pobre corvo, não conseguiu fazer amizade
Palácio de Verão, acho que errei a época ne
Dança típica
Muralha da China, numa baita ressaca, não foi fácil subir esses degraus
Sempre Brasil
Estadio Olimpico, bonito so de longe
Criança cochilando
Templo do Céu
Tia do Caca feliz da vida
Muita experiência
Muita sabedoria
Poucos dentes
Nada pra fazer num Sabado a tarde
Bailão da terceira idade
Muito estilo
Caverna em Guilin
Vencedor do prêmio, Higiene Guilin 2010